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Cavaco e o seu molho de bróculos

Se ontem um ajudante de Cavaco entalou o patrão, o mesmo assessor (supõe-se) conta hoje ao Público nova história para entalar mais ainda o chefe. Agora, porém, a questão ganha contornos mais patéticos.

Parece que o PM mandou um assessor na comitiva presidencial à Madeira espiar. Um assessor que toda a gente sabe que é assessor, e que se senta nas mesas a espiolhar conversas, é fraco espião, com má cobertura e péssimo disfarce. Mesmo que tenha sido enviado com essas tarefas, parece mais um pateta sem descrição do que um perigoso operacional. Parece que o dito assessor é um tonto que se sentou onde não devia, violou regras protocolares e até falou com jornalistas - supõe-se que a conspirar, coisa que este assessor de Belém que fala ao Público não faz...

Esta conspirata vinda de Belém parece muito mal montada, porque prejudica seriamente o conspirador. Eu até adoro desvendar conspirações, mas pior do que um perigoso conspirador é um conspirador burro como as portas.

Perante estes factos, se falar do assunto, Cavaco só tem duas opções:

- Desmentir o suposto assessor: ao fazer isto, e ao dizer que tudo não passa de uma alucinação por si não autorizada, Cavaco passa a razão toda para o PS, que fará um barulhão e usará isto contra o próprio presidente e o PSD, enfraquecendo tanto o PR como os seus amigos que dirigem o partido. Ao fazê-lo Cavaco teria de lançar uma caça às bruxas em Belém, desautorizando e demitindo o garganta-funda, dando a imagem que já não controla os seus homens. É má opção.

- Caucionar as declarações do assessor: se isto acontecer, Cavaco está num berbicacho por duas razões. a) se suspeita estar sob vigia ou escuta por parte de força ligadas ao Governo, e se caucionou declarações como aquelas, é porque há um irregular funcionamento das instituições e aí a obrigação do PR é ser consequente; b) o modus operandi de mandar umas bocas para os jornais numa questão tão grave não abona a um PR que desde o início se afirmou como o mais institucional possível. É péssima opção, com consequências graves se não houver provas fundadas dos actos em suspeita.

A esta fumaça chama-se um molho de bróculos político.

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