O Ministério da Saúde saiu do armário
O Ministério da Saúde afirmou publicamente a sua política que proíbe os homens homossexuais de serem dadores de sangue. O presidente do Instituto Português de Sangue explicou à TSF a razão – vale a pena ouvir: "são homossexuais está feita a avaliação [do risco]" – desta política, de resto comum (e polémica) noutros países, como os Estados Unidos.
Os que defendem a medida apontam o risco de prevalência do HIV em homens homossexuais: diz a Cruz Vermelha Americana que é 60 vezes maior do que na população geral e 800 vezes maior do que nos dadores de sangue pela primeira vez. A homossexualidade masculina é encarada como um comportamento de risco e, como tal, posta na lista negra (onde entre muitos outros estão heterossexuais com comportamentos de risco, por exemplo).
O argumento científico poderá ter a sua validade – confesso que não sei o suficiente para avaliar – mas o ponto, no entanto, é outro: numa altura em que os testes ao sangue e ao HIV são cada vez mais rápidos e precisos, não valeria a pena fazer a avaliação do risco do comportamento de um homossexual em vez de o excluir logo à partida?
Os que defendem a medida apontam o risco de prevalência do HIV em homens homossexuais: diz a Cruz Vermelha Americana que é 60 vezes maior do que na população geral e 800 vezes maior do que nos dadores de sangue pela primeira vez. A homossexualidade masculina é encarada como um comportamento de risco e, como tal, posta na lista negra (onde entre muitos outros estão heterossexuais com comportamentos de risco, por exemplo).
O argumento científico poderá ter a sua validade – confesso que não sei o suficiente para avaliar – mas o ponto, no entanto, é outro: numa altura em que os testes ao sangue e ao HIV são cada vez mais rápidos e precisos, não valeria a pena fazer a avaliação do risco do comportamento de um homossexual em vez de o excluir logo à partida?