<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d37878389\x26blogName\x3dElevador+da+Bica\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://elevadordabica.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://elevadordabica.blogspot.com/\x26vt\x3d248628773197250724', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
elevador da bica

"Nacional porreirismo" na estratosfera

Quer fazer um banco? Contrate bons advogados. A avaliar pelas declarações de António de Sousa, antigo governador do Banco de Portugal, ontem, na SIC, foram os causídicos mandatados pelos accionistas do Banco Privado Português (BPP) que forçaram o orgão de supervisão a conceder ao projecto a licença que o banco central, alegadamente, tinha dúvidas em dar.

Ficou a saber-se que, em matéria de autorizações para a instalação de novas instituições financeiras, o Banco de Portugal não manda nada. Mesmo amuados - ou "contrariados", como afirmou António de Sousa - os responsáveis da instituição vão fazendo as vontades, desde que, supõe-se, pressionados pelos juristas certos e escudados numa legislação com costas largas e que não lhes dá margem de manobra.

Tudo isto se passou em 1996, ano em que a licença de actividade foi concedida ao BPP, quando o Banco de Portugal tinha a obrigação de não ignorar dúvidas como as que são levantadas por esta auditoria. O documento acusa João Rendeiro, maior accionista e antigo presidente do BPP, de ter feito negócios que prejudicaram um fundo do Grupo Totta - que geria - em benefício de uma outra instituição - que também geria - e de que não foi possível determinar quem eram os proprietários.

Quem acredita que o Banco de Portugal só começou a ressonar profundamente com a chegada de Vítor Constâncio à sua liderança, está enganado. A instituição já anda anestesiada há muitos mais anos e é um caso paradigmático sobre como, em esferas elevadas, funciona o velho conceito do "nacional porreirismo".

Etiquetas: , ,

“"Nacional porreirismo" na estratosfera”