<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://draft.blogger.com/navbar/37878389?origin\x3dhttp://elevadordabica.blogspot.com', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
elevador da bica

Ninguém sabe gerir obras no país das obras públicas

Porque sabe onde pisa institucionalmente, o presidente do Tribunal de Contas não quis fazer comentários sobre os investimentos públicos planeados pelo Governo.

Mas não precisa de os fazer – o que Guilherme d'Oliveira Martins tem a dizer sobre a forma como se planeiam, gerem e financiam obras públicas em Portugal já deveria ser suficiente para deixar toda a gente a pensar.

Alguns exemplos: falta planeamento nas obras, falta acompanhamento na execução e falta ao Estado perceber como funciona o modelo de parcerias público-privadas (que vai financiar 33% do plano Sócrates de obras públicas). Outros exemplos, tristes e reveladores, estão no relatório sobre derrapagens nas obras públicas, cujas conclusões principais estão aqui (páginas 40 e 41).

Oliveira Martins diz que quando fazemos obras em casa é natural que haja desvios – natural porque não somos profissionais. Tal já não é natural no caso dos gestores públicos, profissionais que gerem o dinheiro dos contribuintes.

Seria bom pensar nisto agora que o Estado português se prepara para mais um regresso nostálgico ao Fontismo.

Ninguém respondeu a “Ninguém sabe gerir obras no país das obras públicas”