Uma perguntinha...
Há uns 10 anos, acabávamos de lançar a Focus, ouvi o Ferreira Fernandes dirigir-se a uma estagiária que tinha falado ao telefone com uma fonte dizendo que precisava de fazer umas perguntinhas.
- Na nossa profissão não se fazem perguntinhas, fazem-se perguntas! - ensinou ele. Ela aprendeu e aprendemos nós todos.
Mas esta é mesmo uma perguntinha, de tão óbvia e pequenina. Só estranho que seja preciso fazê-la, que o PS e o ministro da Justiça não tenham percebido que devemos evitar a necessidade de fazer perguntinhas (porque são tão óbvias que existem antes de ser feitas) em vez de perguntas.
Ei-la: Se os colegas de Lopes da Mota, investigadores profissionais, concluíram pela existência de indícios de pressões aos magistrados do Freeport, e se o inquérito dá azo a um processo disciplinar, qual a idoneidade de Lopes da Mota para continuar como presidente do Eurojust, o organismo que coordena a relação entre os investigadores ingleses e portugueses no caso Freeport?
- Na nossa profissão não se fazem perguntinhas, fazem-se perguntas! - ensinou ele. Ela aprendeu e aprendemos nós todos.
Mas esta é mesmo uma perguntinha, de tão óbvia e pequenina. Só estranho que seja preciso fazê-la, que o PS e o ministro da Justiça não tenham percebido que devemos evitar a necessidade de fazer perguntinhas (porque são tão óbvias que existem antes de ser feitas) em vez de perguntas.
Ei-la: Se os colegas de Lopes da Mota, investigadores profissionais, concluíram pela existência de indícios de pressões aos magistrados do Freeport, e se o inquérito dá azo a um processo disciplinar, qual a idoneidade de Lopes da Mota para continuar como presidente do Eurojust, o organismo que coordena a relação entre os investigadores ingleses e portugueses no caso Freeport?