Secreto e discreto
Pois claro. Provavelmente, teria sido preferível, na perspectiva de António Arnaut, passar-se tudo como na maçonaria, em segredo e sem chegar à opinião pública. Seria uma boa forma de evitar arreliações e manter o povo ignorante e sereno sobre uma matéria que põe em causa relações pouco recomendáveis entre o poder político e os magistrados do Ministério Público.
O militante histórico do PS podia ter revelado alguma preocupação pelo facto, sintomático, de o assunto ter forçado o desencadear de uma investigação precisamente por se ter tornado público. Mas não o fez, o que tem o mérito de ser esclarecedor.
Quem divulgou a situação sabe bem como as coisas funcionam e terá percebido que, das duas, uma: ou o caso das alegadas pressões sobre os investigadores saltava para a praça pública ou a matéria morreria no silêncio que esconde os incómodos do regime.
Ainda bem que sucedeu a primeira situação. No mínimo, quem voltar a pensar na ideia de exercer pressões ilegítimas do género das que já deram origem a um processo disciplinar sobre o presidente do Eurojust, talvez pense duas vezes antes de o fazer. Talvez.
O militante histórico do PS podia ter revelado alguma preocupação pelo facto, sintomático, de o assunto ter forçado o desencadear de uma investigação precisamente por se ter tornado público. Mas não o fez, o que tem o mérito de ser esclarecedor.
Quem divulgou a situação sabe bem como as coisas funcionam e terá percebido que, das duas, uma: ou o caso das alegadas pressões sobre os investigadores saltava para a praça pública ou a matéria morreria no silêncio que esconde os incómodos do regime.
Ainda bem que sucedeu a primeira situação. No mínimo, quem voltar a pensar na ideia de exercer pressões ilegítimas do género das que já deram origem a um processo disciplinar sobre o presidente do Eurojust, talvez pense duas vezes antes de o fazer. Talvez.
Etiquetas: António Arnaut, quem não sabe é como quem não vê