Utopia? Pois, pois
Quando se aproxima o aniversário do 25 de Abril, é habitual surgirem as vozes saudosistas do PREC a reclamarem o regresso à "utopia" e aos "amanhãs que cantam". Não percebo a reincidência nesse desejo melancólico. De Estaline a Hitler, para nos ficarmos apenas pelo século XX, as "utopias" deixaram um longo rasto de morte e atrocidades.
Não me parece, por isto, que se trate de uma forma adequada de celebrar o 25 de Abril e o que a data significa, apesar dos muitos atropelos que se seguiram, na institucionalização de um regime democrático e de um Estado de direito em Portugal. As "utopias" podem parecer um sonho, mas na realidade são o início de muitos pesadelos.
Não me parece, por isto, que se trate de uma forma adequada de celebrar o 25 de Abril e o que a data significa, apesar dos muitos atropelos que se seguiram, na institucionalização de um regime democrático e de um Estado de direito em Portugal. As "utopias" podem parecer um sonho, mas na realidade são o início de muitos pesadelos.
Etiquetas: 25A, sonhos e pesadelos, utopia