Posta preliminar sobre o estado da economia (corrigida)
Como se esperava, a revisão feita pelo Banco de Portugal foi brutal: a economia cai 3,5% este ano, afundada por uma queda nunca antes vista das exportações e do investimento.
Sobre isto, falar-se-á mais à frente no Elevador. Por agora só um reparo: ao contrário do que pensam algumas cabeças bastante respeitáveis, a crise é, em toda a sua violência imediata, consequência do que se passa lá fora. Basta ver os números e observar os acontecimentos em todo o mundo.
Claro que há a outra questão – quando toda a gente estava a crescer, numa das épocas mais douradas para a economia mundial (até 2002-2007), Portugal estava em "crise". Aí sim, falemos da crónica incapacidade política e da miopia dos últimos governos portugueses, incluíndo, claro, o de maioria socialista.
A questão inteligente não está tanto em saber quem culpar pela crise. Está sim em exigir que quando a retoma europeia começar Portugal não esteja tão enterrado em dívida, em elefantes brancos e em reformas cosméticas que não consiga, de novo, acompanhar os bons tempos lá fora.
Sobre isto, falar-se-á mais à frente no Elevador. Por agora só um reparo: ao contrário do que pensam algumas cabeças bastante respeitáveis, a crise é, em toda a sua violência imediata, consequência do que se passa lá fora. Basta ver os números e observar os acontecimentos em todo o mundo.
Claro que há a outra questão – quando toda a gente estava a crescer, numa das épocas mais douradas para a economia mundial (até 2002-2007), Portugal estava em "crise". Aí sim, falemos da crónica incapacidade política e da miopia dos últimos governos portugueses, incluíndo, claro, o de maioria socialista.
A questão inteligente não está tanto em saber quem culpar pela crise. Está sim em exigir que quando a retoma europeia começar Portugal não esteja tão enterrado em dívida, em elefantes brancos e em reformas cosméticas que não consiga, de novo, acompanhar os bons tempos lá fora.