Um monte de sarilhos
Anos consecutivos de políticas erradas já resultaram numa década anémica do ponto de vista do crescimento. Antes de uma crise grave que vai servindo de desculpa para todos os males, o país já tinha entrado numa espiral de endividamento, as empresas já sofriam de falta de competitividade, o Estado já mantinha um peso sufocante sobre a economia, mercados vitais já padeciam de escassez de concorrência, os recursos humanos já eram pouco qualificados. E a lista de debilidades podia prosseguir.
Tudo isto explica por que motivo é razoável acreditar que Portugal sairá da recessão para regressar a uma nova, e frustrante, série de anos consecutivos de estagnação e empobrecimento relativo. Ainda para mais, quando se sabe que, após os planos de combate à crise, o endividamento terá aumentando e uma nova crise orçamental terá que ser enfrentada, muito provavelmente com base na solução do costume: manter ou subir a carga fiscal. Eis aquilo que parece ser um indiscutível monte de sarilhos.
Tudo isto explica por que motivo é razoável acreditar que Portugal sairá da recessão para regressar a uma nova, e frustrante, série de anos consecutivos de estagnação e empobrecimento relativo. Ainda para mais, quando se sabe que, após os planos de combate à crise, o endividamento terá aumentando e uma nova crise orçamental terá que ser enfrentada, muito provavelmente com base na solução do costume: manter ou subir a carga fiscal. Eis aquilo que parece ser um indiscutível monte de sarilhos.