Teme-se o pior
Na edição de hoje do "Diário de Notícias" dá-se conta do primeiro obstáculo à candidatura de Portugal e Espanha à realização do Mundial de futebol de 2018. A FIFA exige que o estádio onde se jogará a partida inaugural tenha capacidade para 80 mil espectadores e o recinto da Luz, o maior em território português, apenas comporta 65 mil.
É claro que nada disto vai impedir a candidatura, conforme se vai percebendo pelas declarações de simpatia por parte do Governo em relação ao projecto. O que faz prever o óbvio, caso se admita que a FIFA não abrirá uma excepção às regras sobre as condições necessárias para a realização destes eventos. Ou seja, lá terão os cofres públicos de largar mais uns milhões em apoios para, no mínimo, remodelar um estádio com o objectivo de o adequar às exigências em vigor.
Como já escrevi anteriormente, teme-se o pior. E não sou o único a recear as consequências da paixão das autoridades pela organização de eventos, conforme se pode ler no artigo de Carlos Fiolhais, publicado na edição de hoje do "Público".
É claro que nada disto vai impedir a candidatura, conforme se vai percebendo pelas declarações de simpatia por parte do Governo em relação ao projecto. O que faz prever o óbvio, caso se admita que a FIFA não abrirá uma excepção às regras sobre as condições necessárias para a realização destes eventos. Ou seja, lá terão os cofres públicos de largar mais uns milhões em apoios para, no mínimo, remodelar um estádio com o objectivo de o adequar às exigências em vigor.
Como já escrevi anteriormente, teme-se o pior. E não sou o único a recear as consequências da paixão das autoridades pela organização de eventos, conforme se pode ler no artigo de Carlos Fiolhais, publicado na edição de hoje do "Público".