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elevador da bica

Sobre o aviso que aí vem

A moeda única tem moderado os efeitos da crise em todos os países da zona euro, mas isso não significa que os investidores estrangeiros andem a dormir e não saibam distinguir os mais fracos da manada, como mostra este parágrafo tirado da edição online do 'Financial Times': "The gap in bond yields between the benchmark German bunds and the sovereign debt of Spain, Greece, Ireland, Italy and Portugal has risen fourfold since July to levels not seen since the launch of the euro in January 1999."

A situação, já noticiada pela imprensa económica em Portugal, é simples: países menos competitivos, com alto endividamento externo e finanças públicas com tendência para descarrilar ficam ainda mais expostos com a actual crise. A consequência é clara: para financiarem os orgiásticos pacotes públicos contra a crise, promovidos pelos respectivos governos, estes países terão de pagar mais a quem lhes comprar a consequente dívida. O diferencial cada vez maior entre as obrigações do Tesouro português (e do resto do Clube Med mais a Irlanda) e a referência do mercado, a Alemanha, espelha esta realidade.

Espanha recebeu ontem um aviso claro da Standard&Poor's. E não faltará muito até Portugal receber o seu - mais um "reality check" para a teoria do "temos-e-vamos-sair-desta-crise-mais-fortes", ventilada pelo Governo. Alguém em São Bento estará a prestar atenção?

“Sobre o aviso que aí vem”