Conspiração
As autoridades inglesas que investigam o "caso Freeport" fazem parte de uma enorme conspiração, quiçá à escala global, para derrotar José Sócrates, segundo as teses de Mário Lino. Quanto às autoridades portuguesas, já se tinha percebido pelas primeiras reacções do primeiro-ministro ao reacender das dúvidas, que estarão interessadas em fazer parte das batalhas eleitorais deste ano.
Estas declarações têm apenas uma intenção, bastante óbvia: evitar esclarecer o que tem que ser esclarecido, ao tentar transferir a matéria controversa para o terreno do mero processo de intenções com objectivos políticos. Acontece que, no mínimo, Sócrates tem que explicar por que motivo aprovou o projecto quando o Governo que integrava estava em gestão corrente, a três dias de eleições legislativas. Pode queixar-se que não é caso único, o que é verdade, mas não pode é utilizar esse argumento para se esquivar às justificações que se impõem.
Estas declarações têm apenas uma intenção, bastante óbvia: evitar esclarecer o que tem que ser esclarecido, ao tentar transferir a matéria controversa para o terreno do mero processo de intenções com objectivos políticos. Acontece que, no mínimo, Sócrates tem que explicar por que motivo aprovou o projecto quando o Governo que integrava estava em gestão corrente, a três dias de eleições legislativas. Pode queixar-se que não é caso único, o que é verdade, mas não pode é utilizar esse argumento para se esquivar às justificações que se impõem.