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A agonia dos certificados de aforro

Há uns meses, o Governo decidiu reformular a remuneração dos certificados de aforro. Motivo? O produto, atraente para milhares de investidores de longo prazo que têm uma baixa tolerância ao risco, saía demasiado caro aos cofres do Estado. Isto é, entre os diversos instrumentos de financiamento das administrações públicas, os certificados de aforro eram os mais caros do ponto de vista de quem os emite.

A preocupação dos responsáveis do Ministério das Finanças com a racionalização dos gastos públicos é de louvar e só peca por ser escassa, numas ocasiões, ou por se revelar inconsequente, noutras situações. No entanto, no caso concreto dos certificados de aforro, ao rever a fórmula de cálculo da taxa de juro o Governo cometeu dois erros.

Primeiro, porque decidiu poupar nos juros da dívida pública em compensação pela sua incapacidade para reduzir despesa onde realmente seria necessário para garantir finanças públicas saudáveis e sustentáveis. Em segundo lugar, porque retirou o interesse a um produto popular e de baixo risco numa altura em que o país precisava de aumentar a taxa de poupança.

A eclosão da crise financeira veio sublinhar, a traço mais carregado, a inoportunidade daquela decisão. Com a descida da taxa Euribor, que serve de referência ao nível de rendimento proporcionado pelos certificados de aforro, este produto ficou ainda menos compensador. Em plena crise de liquidez e de excesso de endividamento, deu-se um forte golpe num incentivo à poupança.

“A agonia dos certificados de aforro”