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elevador da bica

2009: como o Freeport acabará sempre mal

O caso Freeport tem esta gravidade: é a primeira vez que um primeiro-ministro, na história da democracia, é o alvo principal das suspeitas. Já houve ministros que caíram por menos. Quem me lembre, o único ministro que se manteve no Governo mesmo estando sob fortes suspeitas foi Paulo Portas - durante o caso Moderna. Os políticos andam preocupados. Sabem que o tempo político vai acelerar. Tudo o que este ano nos reserva será mau:

a) PM sem autoridade Duvido que um primeiro-ministro sob suspeitas graves consiga governar. A certa altura o ruído mediático tolherá todos os seus gestos e a sua autoridade; o Governo vai parar e tornar-se inoperante; sem se saber para que lado cairá o poder no dia seguinte, a luta interna pelas listas nos partidos será caótica;

b) que fará Cavaco? Imagino que Cavaco Silva esteja muito preocupado. O tempo político-medático vai ultrapassar o tempo judicial. Se Cavaco perceber que as crescentes suspeitas estão tirar autoridade e operacionalidade ao primeiro-ministro e se nas próximas semanas ou meses a situação caminhar para um pântano, terá de agir. Pode convidar o PM a demitir-se ou demiti-lo, por irregular funcionamento das instituições, pois um País não pode ser governado por alguém sobre quem recaem tamanhas suspeitas. Já agora, tem de lhe pedir que não apareça em Belém depois das legislativas a pedir para ser nomeado PM, sem que o caso esteja concluído;

c) e se o Governo cair? Qual o problema de uma eventual queda de Sócrates, independentemente do processo? A judicialização extrema da política. Se este caso for como todos os outros (Casa Pia, Moderna, submarinos, sobreiros...) e não se chegar a nenhuma conclusão atempada, para além das suspeitas sobre os políticos, temos pela nossa frente o fim do regime. Sem Justiça não há Estado de Direito nem Democracia. Portanto, a partir daqui, qualquer um ainda estaria mais vulnerável a qualquer conspirata;

d) e se não acontecer nada? Imaginemos que todas as suspeitas se mantêm, as notícias continuam a sair, e não se chega a conclusão nenhuma nos próximos meses. Então as próximas campanhas eleitorais vão ser um chiqueiro político do pior que já vimos; ou um pântano de águas podres e paradas;

e) e se Sócrates for culpado? Se o caso se deslindar com rapidez e se perceber que José Sócrates teve alguma espécie de implicação - seja ela qual for - temos uma crise grave de confiança sem precedentes. É preciso reformar profundamente o regime em aspectos formais e não só;

f) e se Sócrates for inocente? É bom para ele mas não é melhor para o sistema. Como é que se explica que se tenha chegado a esta situação? Que tipo de País é este que se permite que falsas suspeitas não sejam rapidamente investigadas e despistadas pelos investigdores? Como é que se permite que um Governo seja arrastado para a lama com base em algo que não se confirma?

“2009: como o Freeport acabará sempre mal”

  1. Anonymous Anónimo disse:

    Ó Victor, e se o Sócrates conseguir que o presidente dissolva a AR e logo em seguida apresente provas irrefutáveis da sua inocência?

    Já pensas-te neste cenário?

    Pois, por mais que isto lhe cause mossa política, ninguém me convence de que isto não estará a ser montado pela sua própria entourage.

    Neste cenário tem as eleções no Papo, certo?