A voz de Cassandra
Os sinais estão aí. Há demasiados ovos no ar: crise financeira mundial; bolsas com quedas abruptas; abrandamento económico geral; os EUA em ambiente de pré-recessão a tomarem medidas preventivas; os norte-americanos nervosos a reagiram, através de Bush, a rádio-amadores pensando que são iranianos a fazer ameças de guerra; o Paquistão em crise; a América Latina imprevisível, etc., etc...
O Governo tem de se mostrar optimista, claro, ou então era melhor fazer as malas e ir para casa. Mas há muita gente e demasiado importante com quem tenho falado, a fazer esta leitura: vem aí crise económica e, como se sabe, em ano de eleições “it’s the economy, stupid!”; até Junho já não dá para fazer nada, leia-se ter o PRACE prontinho e acabado para depois aparecerem os resultados; no Verão o País pára; e a partir de Setembro Sócrates começa a campanha eleitoral a lançar obras a torto e a direito.
O problema do Governo, e de todos nós, é se um dos ovinhos que está no ar cai no chão e depois caem os outros todos porque não temos mãozinhas para os agarrar. Cassandra só dava más notícias, mas tinha sempre razão.
O Governo tem de se mostrar optimista, claro, ou então era melhor fazer as malas e ir para casa. Mas há muita gente e demasiado importante com quem tenho falado, a fazer esta leitura: vem aí crise económica e, como se sabe, em ano de eleições “it’s the economy, stupid!”; até Junho já não dá para fazer nada, leia-se ter o PRACE prontinho e acabado para depois aparecerem os resultados; no Verão o País pára; e a partir de Setembro Sócrates começa a campanha eleitoral a lançar obras a torto e a direito.
O problema do Governo, e de todos nós, é se um dos ovinhos que está no ar cai no chão e depois caem os outros todos porque não temos mãozinhas para os agarrar. Cassandra só dava más notícias, mas tinha sempre razão.