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elevador da bica

O elogio da mentira II

É óbvio que a decisão de não fazer o referendo em Portugal estava tomada há meses por Sócrates - e todos os sinais iam nesse sentido. Em Março de 2007, Durão Barroso já dizia a quem o queria ouvir que andava a tentar convencer todos os Governos a não fazer o referendo. Ele e Merkel. Depois com um empurrão de França e da Holanda. Claro que tudo o resto é spin: a indecisão, os telefonemas de última hora... Aliás, Luís Amado já tinha dado sinais de que não ia haver referendo nenhum.

O problema do referendo em Portugal não era ganhar o "não". O problema era o tu-fazes-então-eu-também-faço por essa Europa fora. Ou o tu-fazes-e-dás-argumentos-aqui-na-terra-para-os-que-também-querem-fazer. Isso de "debater a Europa", aproximar a Europa dos cidadãos, são ideias louváveis, mas depois toda a gente ia lamentar os 35% de participação no referendo e lá íamos concluir que os portugueses se estão nas tintas para a Europa.

Já agora, porque é que nunca referendámos a nossa Constituição? Não faz falta aproximar os cidadãos da política? Não faz falta debater o nosso sistema político? A Constituição proíbe que se referende a Constituição. Mas também não se podiam referendar tratados internacionais e agora pode-se. O problema não é o referendo. Eram as consequências de se realizar um referendo agora.

“O elogio da mentira II”