<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d37878389\x26blogName\x3dElevador+da+Bica\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://elevadordabica.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://elevadordabica.blogspot.com/\x26vt\x3d248628773197250724', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
elevador da bica

Interrogações sobre o Banco de Portugal

O artigo de Luis Campos e Cunha sobre a questão da auditoria e supervisão das operações realizadas pelo BCP que estão actualmente sob investigação, publicado no Público, coloca questões que merecem ser esclarecidas, nomeadamente no que respeita à actuação da KPMG.

Já no que respeita à actuação do Banco de Portugal, a defesa feita pelo ex-vice-governador da instituição revela-se extemporânea, porque o banco central tem, de facto, esclarecimentos importantes a prestar sobre o que fez e o que não fez em relação a esta matéria.

Seria conveniente, por exemplo, que Vítor Constâncio esclarecesse por que motivo um dossiê entregue pelo BPI sobre alegadas irregularidades cometidas pelo seu concorrente não desencadeou qualquer iniciativa e ficou adormecido nalguma gaveta do Banco de Portugal.

Foi evidente, também, que o Banco de Portugal só decidiu interessar-se pelo assunto quando se sentiu pressionado pelas informações que foram surgindo na Imprensa e pelo facto de Joe Berardo ter conseguido levar o assunto à Procuradoria-Geral da República. É mais um aspecto em que seria interessante escutar a explicação de Vítor Constâncio.

Sobre a circunstância de Berardo ter recorrido a outros meios que não uma queixa junto do Banco de Portugal, trata-se, também, de um tema que merece reflexão. Será que esta opção ficou a dever-se ao facto de, dados os antecedentes relativos ao dossiê entregue por Fernando Ulrich, o accionista ter desconfiado que a documentação de que dispunha iria cair em saco rôto? Será que semelhante raciocínio terá sido o de quem, a partir do interior do BCP, passou documentos a Berardo em vez de os entregar no Banco de Portugal?

E por que motivo isto sucedeu? Se existisse no mercado a convicção de que o Banco de Portugal exerce de forma diligente e criteriosa as suas responsabilidades de supervisão tudo se teria passado da mesma forma?

Aqui ficam algumas dúvidas que uma instituição pública com a importância e o peso do banco central tem a obrigação de sujeitar a escrutínio.

“Interrogações sobre o Banco de Portugal”