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elevador da bica

Rodriguinhos

Teria sido preferível que Juan Carlos não lhe tivesse sugerido que se calasse, mas compreende-se perfeitamente a irritação. Um homem que manda encerrar os media que não lhe fazem os fretes e que, no entanto, não hesita em invocar a liberdade de expressão para insultar a despropósito alguém ausente e que foi eleito e deposto em eleições democráticas, é dose demasiada mesmo para quem tenha uma paciência de Buda.

Zapatero esteve bem, mas foi pena que, depois de o novo arauto dos amanhãs que jamais cantarão ter citado Artigas, afirmando "com a verdade não ofendo, nem temo", o primeiro-ministro espanhol não tenha aproveitado para lembrar que um democrata que se preze luta pelas suas convicções mas não arroga para si próprio a titularidade da verdade absoluta. E nem se considera no direito de insultar em seu nome.

Embaraçante foi, também, verificar-se que o caso foi tratado como um mero incidente, pronto a ser esquecido nos corredores da "real politik". Como afirmou Zapatero, é preciso que haja respeito, mas é, igualmente, necessário que os líderes de países democráticos se façam respeitar. E, neste ponto, o silêncio foi ensurdecedor. Chávez saiu por cima e já percebeu que ganhou mais algum terreno livre para rir na cara dos seus pares ibero-americanos. Incluindo Sócrates e Cavaco. Neste ponto, pelo menos, Juan Carlos não esteve com rodriguinhos.

“Rodriguinhos”