Pinho errou
Em resposta ao apelo de Cavaco Silva para que os governos respeitem as decisões dos reguladores, Manuel Pinho disse que, em quase três anos de mandato, apenas contrariou os veredictos daquelas entidade numa ocasião. Para o "Público", terá sido o caso quando o ministro da Economia autorizou a concentração entre a Brisa e a Auto-estradas do Atlântico, contra a opinião da Autoridade da Concorrência.
Acontece que Manuel Pinho teve um lapso amnésico. Houve uma outra intervenção, bem mais ruidosa, contra o parecer de um regulador, quando o ministro decidiu contrariar a decisão de actualização das tarifas da electricidade por parte da ERSE.
Assim, em vez de uma excepção àquilo que Pinho considera ser a regra geral do seu comportamento perante os reguladores, já vamos em duas excepções. Sobre isto, o que diz a sabedoria popular? Que duas excepções ainda confirmam a regra? Ou que duas excepções criam dúvidas de que a regra seja respeitada?
Acontece que Manuel Pinho teve um lapso amnésico. Houve uma outra intervenção, bem mais ruidosa, contra o parecer de um regulador, quando o ministro decidiu contrariar a decisão de actualização das tarifas da electricidade por parte da ERSE.
Assim, em vez de uma excepção àquilo que Pinho considera ser a regra geral do seu comportamento perante os reguladores, já vamos em duas excepções. Sobre isto, o que diz a sabedoria popular? Que duas excepções ainda confirmam a regra? Ou que duas excepções criam dúvidas de que a regra seja respeitada?