Em Angola ou dás ou levas
Os negócios com as economias emergentes por vezes parecem o el Dorado. Mas como muitas das economias emergentes são ditaduras, o risco, elevado, é acontecer como ao BPI em Angola: “O Banco de Fomento de Angola [controlado pelo BPI] desistiu, em cima da hora, de participar na liderança de uma emissão de 35 mil milhões de dólares para a República de Angola”, escreve o Diário Económico. José Eduardo dos Santos retaliou: a recomendação do Estado foi para todas as empresas públicas fecharem lá as contas, incluindo a poderosa Sonangol, accionista de referência do BCP. Moral da história: nestes países, se as empresas querem rentabilidade e negócios, têm de pensar, acima de tudo, na rentabilidade e nos negócios do Estado, ou de quem nele manda. Senão...