Política do coração I
Drew Westen, professor de psicologia na Universidade de Atlanta lançou o livro Political Brain, onde conclui que os eleitores não votam nos políticos com as melhores propostas, mas naqueles que mais lhes agradam do ponto de vista emocional. Ou seja, as escolhas políticas são feitas com o coração e não com a razão. Quem nunca ouviu um amigo, uma pessoa informada, a fazer este comentário sobre um candidato da sua própria área política: “Pá, não gosto do gajo, o que é que queres...” Ou então: “Há ali qualquer coisa no tipo que não me agrada”. O Guardian publicou excertos do livro. O Elevador traduz algumas passagens:
“As pessoas votam no candidato que explora os melhores sentimentos e não os melhores argumentos. Quem é que passa as melhores imagens emocionais em cada momento?”
“O cérebro político é emocional. Não é uma máquina de calcular desapaixonada, objectivamente à procura dos factos certos, números e políticas para tomar uma decisão razoável.”
“O que a cara, o tom de voz e os gestos que os candidatos muitas vezes revelam são aspectos do seu carácter aos quais os eleitores respondem – porque podem, por vezes, ser a janela para a alma de uma pessoa que pode apenas ser vista de forma opaca através do écrã de uma televisão.”
“Não se trata de emoção versus razão. É sobre como se pode usar um argumento razoável que prenda as pessoas emocionalmente e o político as deixe perceber de onde vem, quais são os seus valores, e por que é que se deve dar importância a isso.”
“As pessoas votam no candidato que explora os melhores sentimentos e não os melhores argumentos. Quem é que passa as melhores imagens emocionais em cada momento?”
“O cérebro político é emocional. Não é uma máquina de calcular desapaixonada, objectivamente à procura dos factos certos, números e políticas para tomar uma decisão razoável.”
“O que a cara, o tom de voz e os gestos que os candidatos muitas vezes revelam são aspectos do seu carácter aos quais os eleitores respondem – porque podem, por vezes, ser a janela para a alma de uma pessoa que pode apenas ser vista de forma opaca através do écrã de uma televisão.”
“Não se trata de emoção versus razão. É sobre como se pode usar um argumento razoável que prenda as pessoas emocionalmente e o político as deixe perceber de onde vem, quais são os seus valores, e por que é que se deve dar importância a isso.”