<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d37878389\x26blogName\x3dElevador+da+Bica\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://elevadordabica.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://elevadordabica.blogspot.com/\x26vt\x3d248628773197250724', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
elevador da bica

O significado político deste veto

Tendo em conta o contexto político actual e aquilo a que se convencionou chamar o ambiente de "asfixia democrática" ou de "medo", imaginemos que Cavaco Silva promulgava o Estatuto do Jornalista. A conclusão a que os analistas chegariam seria: o presidente fecha os olhos, pactua com isto tudo e concorda com o Governo. O PS diria: afinal, vejam, não se passa nada.

Assim, podemos concluir, o Presidente actuou sobre uma matéria em que pode agir de facto - pois não o pode fazer sobre matérias administrativas como a demissão de servidores do Estado -, vetando um dos diplomas que ele considera "essenciais para a estruturação de uma democracia de qualidade". Traduzindo o cavaquês para linguagem normal, isto quer dizer o seguinte: "É um aviso, pois os meus amigos da cooperação estratégica estão a pisar o risco, eu estou a ver e não abençoo tudo o que vejo. Espero que saibam ler os sinais".

Mau seria se o Governo fizesse como Cavaco fazia com Soares: votava o diploma outra vez no plenário e mandava o texto tal e qual para Belém, obrigando o Presidente a promulgar. Nem Sócrates ficava bem. Nem Cavaco tinha moral para refilar. Mas perdíamos todos nós.

“O significado político deste veto”