No país do faz de conta
O meu problema nem é o trabalho infantil remunerado, ou seja, as criancinhas figurantes que foram contratadas a 30 euros pela empresa de casting para fazerem de conta que estavam a ter um choque tecnológico. Fazer de conta é uma brincadeira para qualquer criança. O que me aflige é outra coisa: quem contratou o senhor que foi fingir que era primeiro-ministro e a senhora que fez de ministra da Educação?
Nós podemos fingir que aplaudimos enquanto choramos porque o espectáculo está a tornar-se muito triste.
Nós podemos fingir que aplaudimos enquanto choramos porque o espectáculo está a tornar-se muito triste.