Determinismo histórico
Mais do que os resultados de Lisboa, estou curioso para ver o que acontece no PSD no dia 15 à noite: se Meneses diz que quer eleições internas, se Mendes convoca um congresso, enfim, se tudo pode acontecer também pode não acontecer nada.
Não acredito em determinismos históricos, até porque a história é feita de momentos excepcionais, mas a verdade é esta: desde o Congresso da Figueira da Foz, em 1985, todos aqueles que concorreram a líder uma vez acabaram alguma vez líderes do partido: Nogueira, Marcelo, Barroso, Santana, Mendes. Por isso, o PSD não deve menosprezar aqueles que marcam terreno: Menezes e, num futuro próximo, talvez Aguiar-Branco, se concorrer. Ou o da tal terceira via. Outra constante histórica é esta: nunca nenhum líder do PS ou do PSD que substituiu o líder que perdeu o poder chegou a primeiro-ministro. Apenas transitou... Haverá um momento excepcional nesta história?
Adenda: é claro que desde a Figueira da Foz quer dizer "desde que Cavaco ganhou". João Salgueiro não entra nestas contas. Seria mais rigoroso se tivesse escrito "desde 1995".
Não acredito em determinismos históricos, até porque a história é feita de momentos excepcionais, mas a verdade é esta: desde o Congresso da Figueira da Foz, em 1985, todos aqueles que concorreram a líder uma vez acabaram alguma vez líderes do partido: Nogueira, Marcelo, Barroso, Santana, Mendes. Por isso, o PSD não deve menosprezar aqueles que marcam terreno: Menezes e, num futuro próximo, talvez Aguiar-Branco, se concorrer. Ou o da tal terceira via. Outra constante histórica é esta: nunca nenhum líder do PS ou do PSD que substituiu o líder que perdeu o poder chegou a primeiro-ministro. Apenas transitou... Haverá um momento excepcional nesta história?
Adenda: é claro que desde a Figueira da Foz quer dizer "desde que Cavaco ganhou". João Salgueiro não entra nestas contas. Seria mais rigoroso se tivesse escrito "desde 1995".