A balbúrdia
Os candidatos à liderança da Câmara Municipal de Lisboa desdobram-se em promessas e anúncios de medidas, mas ainda não se escutou uma única voz dizer concretamente o que pensa e, sobretudo, o que pensa fazer se ganhar as próximas eleições, em matéria de reestruturação do elefante branco que é a autarquia, para além dos vagos contornos de um acordo de saneamento financeiro a celebrar com o Governo, avançado pelo pretendente socialista.
As conclusões deste estudo são elucidativas. Há demasiados funcionários, em termos comparativos, e o seu número não parou de subir enquanto a população da cidade foi descendo. Há centenas de departamentos por onde uma legião de burocratas se arrasta, quando não opta pela generalizada prática do absentismo. O que dizem alguns candidatos? Que não será possível baixar impostos na capital ou que é preciso arrecadar mais receitas, mesmo que através de medidas animadas de boas intenções, como as que visam penalizar fiscalmente os proprietários de prédios devolutos, tal como sucederá no Porto a partir de 2008.
Pior ainda é que, ao estado de desgraça de Lisboa, se junta este retrato da insolvabilidade financeira de dezenas de autarquias pelo país fora. Perante a balbúrdia financeira vigente, a pergunta é a seguinte: Portugal é viável?
As conclusões deste estudo são elucidativas. Há demasiados funcionários, em termos comparativos, e o seu número não parou de subir enquanto a população da cidade foi descendo. Há centenas de departamentos por onde uma legião de burocratas se arrasta, quando não opta pela generalizada prática do absentismo. O que dizem alguns candidatos? Que não será possível baixar impostos na capital ou que é preciso arrecadar mais receitas, mesmo que através de medidas animadas de boas intenções, como as que visam penalizar fiscalmente os proprietários de prédios devolutos, tal como sucederá no Porto a partir de 2008.
Pior ainda é que, ao estado de desgraça de Lisboa, se junta este retrato da insolvabilidade financeira de dezenas de autarquias pelo país fora. Perante a balbúrdia financeira vigente, a pergunta é a seguinte: Portugal é viável?