Quem é o tolo?
Ontem, no Parlamento, o deputado Paulo Portas fez três perguntas concretas ao primeiro-ministro a propósito do projecto da Ota. E fê-las três vezes, também. Apesar da insistência, José Sócrates não respondeu, limitando-se a atacar a legitimidade do líder do PP para colocar questões sobre o novo aeroporto.
Para Sócrates, é mais importante denunciar a eventual incoerência dos seus interlocutores e resvalar para o terreno dos ataques pessoais do que dar respostas a quem, como ele, foi eleito pelo voto democrático.
A táctica de chutar para canto é própria dos chicos espertos, convencidos que podem recorrer sempre aos mesmos truques, na convicção de que os outros são tolos e não percebem a finta. O esquema de actuação de Sócrates é um insulto à inteligência de qualquer um. E o pior é que está convencido que conseguirá comprar eternamente a complacência do país através da oferta de computadores e acesso à banda larga.
Para Sócrates, é mais importante denunciar a eventual incoerência dos seus interlocutores e resvalar para o terreno dos ataques pessoais do que dar respostas a quem, como ele, foi eleito pelo voto democrático.
A táctica de chutar para canto é própria dos chicos espertos, convencidos que podem recorrer sempre aos mesmos truques, na convicção de que os outros são tolos e não percebem a finta. O esquema de actuação de Sócrates é um insulto à inteligência de qualquer um. E o pior é que está convencido que conseguirá comprar eternamente a complacência do país através da oferta de computadores e acesso à banda larga.