A Ota segue dentro de momentos
Reagindo à decisão de Mário Lino de encomendar um estudo ao LNEC sobre uma localização alternativa à Ota para o novo aeroporto de Lisboa, a oposição decidiu sublinhar o recuo político.
Não há dúvida de que se está perante um passo atrás em relação à teimosia de que o Governo deu mostras desde o início do seu mandato. Mas resta saber se não se trata de uma mera táctica de conveniência, apenas destinada a arrefecer o actual ambiente de animosidade em relação à construção daquela infra-estrutura na localização preferida pelo Governo.
A decisão hoje anunciada pelo ministro das Obras Públicas não invalida que o Governo avance com a Ota. Os trabalhos já em curso vão, aliás, prosseguir, como fica claro a partir destas declarações. E este facto alimenta a desconfiança de que o Governo pede agora uma pausa, para retomar a Ota dentro de alguns meses.
O recuo será bem-vindo, desde que questões como esta sejam devidamente ponderadas e desde que a decisão de Mário Lino corresponda a uma vontade séria de, finalmente, se proceder a estudos comparativos, com a respectiva análise da relação entre custos e benefícios entre cada uma das soluções. Se não for assim, estaremos apenas em face de um pequeno episódio de desonestidade política e intelectual.
Não há dúvida de que se está perante um passo atrás em relação à teimosia de que o Governo deu mostras desde o início do seu mandato. Mas resta saber se não se trata de uma mera táctica de conveniência, apenas destinada a arrefecer o actual ambiente de animosidade em relação à construção daquela infra-estrutura na localização preferida pelo Governo.
A decisão hoje anunciada pelo ministro das Obras Públicas não invalida que o Governo avance com a Ota. Os trabalhos já em curso vão, aliás, prosseguir, como fica claro a partir destas declarações. E este facto alimenta a desconfiança de que o Governo pede agora uma pausa, para retomar a Ota dentro de alguns meses.
O recuo será bem-vindo, desde que questões como esta sejam devidamente ponderadas e desde que a decisão de Mário Lino corresponda a uma vontade séria de, finalmente, se proceder a estudos comparativos, com a respectiva análise da relação entre custos e benefícios entre cada uma das soluções. Se não for assim, estaremos apenas em face de um pequeno episódio de desonestidade política e intelectual.