O triângulo
Adenda a este post do JPH no Glória Fácil:
Fernando Negrão foi despedido de director da Judiciária pelo ministro socialista da Justiça, Vera Jardim, por causa de fugas de informações acerca do caso Moderna, em Março de 1999. Na mesma semana, Rui Pereira - que hoje substituiu António Costa no MAI -, pôs o seu cargo de director do SIS à disposição de Jorge Coelho (MAI nessa época) por causa da divulgação de um alegado relatório do SIS na Visão, sobre o caso Moderna. O caso Moderna, esse que havia de chamuscar Portas, futuro colega de Governo de Negrão.
O SIS e a PJ têm relações, boas e más, conforme - mas normalmente têm relações mais más do que boas -, e, assim, sendo contemporâneos, Rui Pereira e Fernando Negrão relacionaram-se institucionalmente enquanto foram directores de ambas as instituições.
António Costa, substituiu Vera Jardim na Justiça, e tutelou a Judiciária de onde Negrão tinha acabado de ser corrido.
Em Novembro de 2006, com Costa no MAI, quando uma investigação da PJ contra skins foi destruída por um acção desarticulada da PSP, houve críticas por parte do director da PJ, Alípio Ribeiro. António Costa reagiu dizendo: "Não comento declarações de subalternos de colegas meus". Ou seja, de subalternos de Alberto Costa. Fernando Negrão teve este comentário sobre Costa no DN: "A magistratura não pode sujeitar-se a situações destas". Não é giro? Portugal é mesmo pequeno.
Fernando Negrão foi despedido de director da Judiciária pelo ministro socialista da Justiça, Vera Jardim, por causa de fugas de informações acerca do caso Moderna, em Março de 1999. Na mesma semana, Rui Pereira - que hoje substituiu António Costa no MAI -, pôs o seu cargo de director do SIS à disposição de Jorge Coelho (MAI nessa época) por causa da divulgação de um alegado relatório do SIS na Visão, sobre o caso Moderna. O caso Moderna, esse que havia de chamuscar Portas, futuro colega de Governo de Negrão.
O SIS e a PJ têm relações, boas e más, conforme - mas normalmente têm relações mais más do que boas -, e, assim, sendo contemporâneos, Rui Pereira e Fernando Negrão relacionaram-se institucionalmente enquanto foram directores de ambas as instituições.
António Costa, substituiu Vera Jardim na Justiça, e tutelou a Judiciária de onde Negrão tinha acabado de ser corrido.
Em Novembro de 2006, com Costa no MAI, quando uma investigação da PJ contra skins foi destruída por um acção desarticulada da PSP, houve críticas por parte do director da PJ, Alípio Ribeiro. António Costa reagiu dizendo: "Não comento declarações de subalternos de colegas meus". Ou seja, de subalternos de Alberto Costa. Fernando Negrão teve este comentário sobre Costa no DN: "A magistratura não pode sujeitar-se a situações destas". Não é giro? Portugal é mesmo pequeno.