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Grevistas ou vigaristas?

Fernando Teixeira dos Santos decidiu ordenar aos serviços da Administração Pública a contagem do número de trabalhadores que adere a greves. Assim, o ministro das Finanças pode acabar com as habituais discrepâncias nas percentagens de adesão a esta forma de protesto e tornar a contabilidade mais rigorosa e transparente.

Muito mais importante se tornaria esta medida se, com base na informação em causa, o ministro aproveitasse para combater uma situação considerada perfeitamente ética e normal pelos sindicatos, pelos trabalhadores e médicos envolvidos, mas que não passa de uma vigarice praticada sobre os bolsos dos contribuintes.

Refiro-me ao vasto número de funcionários que, pretendendo aderir a uma greve mas não querendo perder o direito ao salário, têm por costume pedir a um médico simpático e compreensivo que lhes passe um atestado. Desta forma, no dia da greve estão de baixa o que, sob o ponto de vista financeiro, não lhes traz qualquer prejuízo.

Aqui há uns tempos, um artigo sobre esta matéria, publicado no DN, garantia, tanto quanto me recordo, que metade dos funcionários-grevistas têm o hábito de recorrer a este expediente fraudulento. Se a verdadeira intenção de Teixeira dos Santos for a de combater os vigaristas, então que não lhe doam as mãos.

“Grevistas ou vigaristas?”