Mais um imposto: sobre a pesca da sereia
Que se saiba, o contrato nunca foi revogado, e é mais uma possibilidade para Teixeira dos Santos embolsar uns trocos. Não se deve fechar a porta à receita, nem quando se ouve o canto de uma sereia. Conta Damião de Góis na Descrição da Cidade de Lisboa, que, em tempos longínquos, abundavam sereias e tritões nas águas que banhavam a cidade. Muitos anos antes daquele em que Damião de Góis escreveu o texto (1554) D. Afonso III tributava a pesca da sereia:
"Nos arquivos antigos do Reino, a cuja cabeça me encontro, existe um manuscrito antiquíssimo, que é um contrato entre o rei Dom Afonso III e o mestre dos cavaleiros de São Tiago, Paio Peres; nesse documento se determina que o tributo das sereias e dos outros animais pescados nas praias da mesma Ordem, se devia pagar, não ao mestre da Ordem, mas aos reis. Donde se colige que as sereia eram frequentes nas nossas águas, visto que sobre elas já se promulgou uma lei".
Ora se a espécie não estivesse já extinta - o tipo comum de sereias, metade mulher e metade peixe -, extinguir-se-iam agora, pela voracidade com que o Governo do PS procura receita sem parar o aumento da despesa.
"Nos arquivos antigos do Reino, a cuja cabeça me encontro, existe um manuscrito antiquíssimo, que é um contrato entre o rei Dom Afonso III e o mestre dos cavaleiros de São Tiago, Paio Peres; nesse documento se determina que o tributo das sereias e dos outros animais pescados nas praias da mesma Ordem, se devia pagar, não ao mestre da Ordem, mas aos reis. Donde se colige que as sereia eram frequentes nas nossas águas, visto que sobre elas já se promulgou uma lei".
Ora se a espécie não estivesse já extinta - o tipo comum de sereias, metade mulher e metade peixe -, extinguir-se-iam agora, pela voracidade com que o Governo do PS procura receita sem parar o aumento da despesa.