Planos de ataque: business as usual
Não é novo, nem inesperado, que os Estado Unidos tenham um plano para atacar o Irão, que representa uma das principais ameaças à estabilidade mundial (enfim, o mundo, já de si, não anda lá muito estável). Estranho seria que os americanos não tivessem plano nenhum. A notícia da BBC peca por tardia. E desactualizada. Acho que devemos é questionar o timming da fuga de informação: a notícia surge um dia antes do fim do prazo dado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas para o Irão suspender o enriquecimento de urânio. É uma forma de pressão. Os planos de ataque estão todos na New Yorker de 17 de Abril de 2006. O jornalista veterano Seymour Hersh escreveu a história, que começa assim:
"The Bush Administration, while publicly advocating diplomacy in order to stop Iran from pursuing a nuclear weapon, has increased clandestine activities inside Iran and intensified planning for a possible major air attack. Current and former American military and intelligence officials said that Air Force planning groups are drawing up lists of targets, and teams of American combat troops have been ordered into Iran, under cover, to collect targeting data and to establish contact with anti-government ethnic-minority groups." (Link)
"The Bush Administration, while publicly advocating diplomacy in order to stop Iran from pursuing a nuclear weapon, has increased clandestine activities inside Iran and intensified planning for a possible major air attack. Current and former American military and intelligence officials said that Air Force planning groups are drawing up lists of targets, and teams of American combat troops have been ordered into Iran, under cover, to collect targeting data and to establish contact with anti-government ethnic-minority groups." (Link)