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A guerra não é asséptica

O caso do fogo amigo na guerra do Iraque, divulgado anteontem pelo The Sun, revela uma série de erros do posto de controlo e dos pilotos de um avião de caça norte-americano, que alvejaram uma coluna britânica, causando um morto e quatro feridos. Havia um inquérito judicial a decorrer em Inglaterra, mas os militares americanos não queriam divulgar o vídeo. Fizeram-no os media, com estrondo.

Ora, mesmo tendo cometido erros, os homens do caça ou de terra não devem ser castigados (pelo menos severamente, a não ser que tenham sido absolutamente irresponsáveis). A guerra não é uma realidade asséptica. Nunca foi. Nunca será. E a tecnologia jamais anulará aquilo que são as falhas quando o corpo humano está na sua máxima tensão: o risco de vida.

Um ex-combatente do ultramar que esteve com o meu pai na Guiné confessou aos amigos que esteve quase a suicidar-se no ano passado. Tem um sonho recorrente sobre uma memória que o atormenta: a sensação que foi ele a matar, sem querer, um camarada de armas, uma noite no mato. Já tem castigo que chegue para o resto da vida.

“A guerra não é asséptica”