Guia prático sobre gestão oficial de expectativas
O Ministério das Finanças reafirmou ontem o compromisso estabelecido no programa do Governo "rejeitando o agravamento de impostos". Fonte oficial do Ministério sublinhou que "não há nada a acrescentar" ao que já foi dito. Isto mesmo depois de Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal, ter sugerido aumentar impostos a partir de 2011, como forma de controlar o défice orçamental. Ministério das Finanças, Novembro de 2009
Contrariando esta leitura, Pedro Silva Pereira veio hoje garantir após a reunião semanal do Conselho de Ministros que o Governo não irá alterar a sua linha de rumo, pelo que "o aumento dos impostos não faz parte dos planos do Governo, nem mesmo com esta recomendação do FMI". Pedro Silva Pereira, 3 de Dez de 2009
O ministro das Finanças rejeitou hoje a subida de impostos e disse que a Comissão Europeia mostrou um “claro apoio” ao Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC). Teixeira dos Santos, 14 de Abril de 2010
"Faremos tudo o que for necessário para cumprir os nossos objectivos", afirmou Teixeira dos Santos, respondendo à pergunta sobre se o governo está a ponderar uma subida dos impostos no actual momento de crise orçamental e enorme pressão externa. Teixeira dos Santos, 30 de Abril de 2010
«O Governo vai cumprir o PEC», disse o primeiro-ministro a Heloísa Apolónia, do partido Os Verdes. «A senhora deputada vê lá o aumento do IVA? Não vê?», dando assim a entender que manterá inalterado este imposto. «Estamos confiantes e seremos fiéis ao nosso programa. São essas medidas que importam tomar», sustentou José Sócrates. José Sócrates, 30 de Abril de 2010
O socialista Augusto Santos Silva não fala sobre aumento de impostos. Hoje, na reunião do secretariado nacional do PS, garantiu apenas que os compromissos eleitorais serão cumpridos. “É uma aceleração, uma intensificação do processo de consolidação que exigirá, não uma mudança na orientação política, mas sim a antecipação de medidas e a tomada de medidas adicionais. Não haverá quebra de compromissos eleitorais”, afirmou o dirigente socialista no final da reunião. Augusto Santos Silva, 10 de Maio de 2010
José Sócrates diz que o mundo mudou muito nos últimos 15 dias e que está convencido de que os portugueses entenderão bem a necessidade de aumento de impostos. “Há três meses, pensávamos que não precisávamos de o fazer – seria até desejável não o fazer - mas depois do que aconteceu nos últimos 15 dias na Europa é preciso”, afirmou. José Sócrates, 13 de Maio de 2010
O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, afirmou hoje que as medidas adicionais anunciadas pelo Governo deverão manter-se enquanto forem necessárias para assegurar a redução do défice, depois do primeiro ministro ter afirmado que durariam um ano e meio."São medidas que se mantém enquanto forem necessárias para assegurar que a redução do défice é sustentável e duradoura", sublinhou Teixeira dos Santos, em Bruxelas, à margem de uma reunião dos ministros das Finanças da União Europeia. Teixeira dos Santos, 18 de Maio de 2010
E este é apenas um breve resumo.
Contrariando esta leitura, Pedro Silva Pereira veio hoje garantir após a reunião semanal do Conselho de Ministros que o Governo não irá alterar a sua linha de rumo, pelo que "o aumento dos impostos não faz parte dos planos do Governo, nem mesmo com esta recomendação do FMI". Pedro Silva Pereira, 3 de Dez de 2009
O ministro das Finanças rejeitou hoje a subida de impostos e disse que a Comissão Europeia mostrou um “claro apoio” ao Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC). Teixeira dos Santos, 14 de Abril de 2010
"Faremos tudo o que for necessário para cumprir os nossos objectivos", afirmou Teixeira dos Santos, respondendo à pergunta sobre se o governo está a ponderar uma subida dos impostos no actual momento de crise orçamental e enorme pressão externa. Teixeira dos Santos, 30 de Abril de 2010
«O Governo vai cumprir o PEC», disse o primeiro-ministro a Heloísa Apolónia, do partido Os Verdes. «A senhora deputada vê lá o aumento do IVA? Não vê?», dando assim a entender que manterá inalterado este imposto. «Estamos confiantes e seremos fiéis ao nosso programa. São essas medidas que importam tomar», sustentou José Sócrates. José Sócrates, 30 de Abril de 2010
O socialista Augusto Santos Silva não fala sobre aumento de impostos. Hoje, na reunião do secretariado nacional do PS, garantiu apenas que os compromissos eleitorais serão cumpridos. “É uma aceleração, uma intensificação do processo de consolidação que exigirá, não uma mudança na orientação política, mas sim a antecipação de medidas e a tomada de medidas adicionais. Não haverá quebra de compromissos eleitorais”, afirmou o dirigente socialista no final da reunião. Augusto Santos Silva, 10 de Maio de 2010
José Sócrates diz que o mundo mudou muito nos últimos 15 dias e que está convencido de que os portugueses entenderão bem a necessidade de aumento de impostos. “Há três meses, pensávamos que não precisávamos de o fazer – seria até desejável não o fazer - mas depois do que aconteceu nos últimos 15 dias na Europa é preciso”, afirmou. José Sócrates, 13 de Maio de 2010
O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, afirmou hoje que as medidas adicionais anunciadas pelo Governo deverão manter-se enquanto forem necessárias para assegurar a redução do défice, depois do primeiro ministro ter afirmado que durariam um ano e meio."São medidas que se mantém enquanto forem necessárias para assegurar que a redução do défice é sustentável e duradoura", sublinhou Teixeira dos Santos, em Bruxelas, à margem de uma reunião dos ministros das Finanças da União Europeia. Teixeira dos Santos, 18 de Maio de 2010
E este é apenas um breve resumo.
Etiquetas: guia oficial
18/5/10 14:52
O FMI não entrou. O Governo deixou de ter programa. Mas é um Governo de gestão à FMI, enquanto Bruxelas mandar.