Encomendas
Na TVI, Constança Cunha e Sá colocou o dedo em duas feridas no que respeita à manchete de hoje do "DN". Por um lado, sublinhou uma coisa nunca vista que é o facto de um jornal ter decidido denunciar a fonte de uma notícia dada por um concorrente. Aqui está algo que, do ponto de vista deontológico, é altamente discutível.
Por outro, criticou a circunstância de o "DN" ter qualificado a notícia do "Público" sobre as alegadas escutas a Belém como uma "encomenda". Com assinalável lucidez, Constança Cunha e Sá considerou poder afirmar que a manchete de hoje do "DN" será, também, uma encomenda, porque alguém passou a cópia de um "e-mail" interno do "Público" com o evidente objectivo de servir de base ao trabalho que hoje foi publicado.
Por outro, criticou a circunstância de o "DN" ter qualificado a notícia do "Público" sobre as alegadas escutas a Belém como uma "encomenda". Com assinalável lucidez, Constança Cunha e Sá considerou poder afirmar que a manchete de hoje do "DN" será, também, uma encomenda, porque alguém passou a cópia de um "e-mail" interno do "Público" com o evidente objectivo de servir de base ao trabalho que hoje foi publicado.
Etiquetas: encomendas, escutas, fontes
18/9/09 21:47
Concordo. Além disso não vi na notícia nenhuma informação nova em relação ao mais importante: há ou não escutas? A única coisa que se faz é divulgar a fonte - do Público, porque como é que o DN teve acesso aos e-mails ninguém sabe...
Ana
18/9/09 22:03
O que a Sra Constança se esqueceu de dizer é que o email foi enviado para 3 orgão de Comunicação Social e não apenas para o DN. Fazer do DN o bode espiatorio revela bem o veneno da Sra.
19/9/09 03:00
Tenho 34 anos. Acredito, a despeito de todos os seus defeitos, na Democracia portuguesa. Deste Sr., ainda o actual PR, que não mexeu uma palha antes do 25/4 para a queda do Salazarismo/Marcellismo mas que, designadamente, teve o topete extremo de há uns dias vir falar na liberdade de expressão como valor que «(...) NÓS conquistámos (...)» no 25/4, exijo nada mais nada menos que uma eloquente explicação.
Que nenhum jornalista, por favor, mais o largue até que ele se veja finalmente obrigado a fazer uma conferência de imprensa pelo menos com a dimensão daquela que fez sobre o Estatuto dos Açores.
Que extremo descaramento tem este Sr.! Que soberano desprezo tem ele afinal em relação ao meu país e aos meus concidadãos! NÃO MAIS!