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elevador da bica

O programa a iludir a esquerda

No Programa de governo do PS, não percebemos como o Estado vai gastar menos. O Estado não tem apenas que gastar menos: tem de gastar muito, muito menos. Estaremos em crise, não será o momento, mas será quando? No entanto, o PS apresenta medidas positivas, como a adaptabilidade do horário de trabalho (que a esquerda do PS vai criticar) e a articulação do trabalho parcial com o subsídio de emprego; a compra de carros híbridos o eléctricos para o Estado; ou a continuação da política de energias renováveis. É positivo rever a lei das rendas, mas isso não deixa de ser um atestado de incompetência que o próprio PS passa a si mesmo.

O negativo: o PS mantém todos os grandes investimentos sem margem para dúvidas; quer diminuir deduções fiscais a “ricos” que não o são; afirma Estado!, Estado!, Estado!, quando o problema português é o excesso de Estado; prevê oferecer 200 euros por bebé; tenciona regionalizar. Sócrates quer parecer de esquerda, não sendo tanto quanto parece, para puxar ao eleitorado perdido e ao alegrismo fugido. Apesar de tudo, o programa é melhor do que o discurso de Sócrates ontem. Mas ninguém acredita que assim vamos salvar o País. Como se isso fosse possível.

“O programa a iludir a esquerda”

  1. Blogger Bruno Faria Lopes disse:

    Essa é a primeira impressão forte –só se vêem ali palavras como "apoios", "social", "reforçar",etc. etc. Tudo isto a par dos investimentos públicos.

    Não se percebe, portanto, como quer o PS reequilibrar as finanças públicas portuguesas – contarão com as poupanças da reforma do Estado? (e a CGA?) Com a promessa vã dos orçamentos plurianuais? (há anos que se ouve isso)

    Outra coisa: não há a factura das medidas (algo comum a todos os programas, segundo sei). Prometer assim também eu prometo. É só ter lata para isso.

  2. Blogger Vìtor Matos disse:

    Isso da lata têm todos. Sem lata não há votos. O programas eleitorais são política "enlatada".

  3. Blogger Bruno Faria Lopes disse:

    Uma correcção ao que disse antes: a questão nem é tanto reequilibrar as finanças públicas.

    O problema central está em perceber que a economia portuguesa – a nossa capacidade de gerar riqueza – estagnou na última década. Parte dessa estagnação até é "virtuosa"(a tal reestruturação das empresas portuguesas, socialmente dolorosa, mas inevitável) – mas não deixa de significar que o dinheiro para alimentar o Estado Social não cresceu.

    Sem ter uma economia a crescer é difícil suportar mais "apoios" e políticas sociais adicionais face ao que o Estado tem obrigação de fazer (subsídio de desemprego, pensões, etc.). O plano B é subir impostos, mas todos dizem rejeitar essa hipótese. Em que ficamos então? Como é possível não subir impostos, investir à grande, dar apoios (a não ser que sejam apoiozinhos – parte serão desete tipo), ter mais "social" sem mais riqueza?