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elevador da bica

O País do Não

A minha cara amiga ITM defende coisas aqui no Corta-Fitas que fariam de Portugal uma Irlanda: nessa linha de pensamento, uma miúda de 13 anos brutalmente violada seria obrigada a parir o filho de um crime; uma mulher que soubesse que o filho nasceria morto não poderia abortar porque isso é eutanásia; uma mãe em risco de vida teria de esperar para se perceber mesmo que a sua vida estava em risco, antes de se optar pela sua própria vida. Escreve ITM: "Em consciência não poderia votar sim porque não encontrei maneira de atenuar o mal de se acabar legalmente com uma vida humana. Aqui não há meio termo. Ou se mantém, ou se destrói". Acho que as opiniões, legítimas, é claro, de muitos adeptos do "Não", sobretudo dos mais católicos, dão uma ideia clara do tipo de País em que gostariam de viver.

“O País do Não”

  1. Blogger Luís Miguel Afonso disse:

    País...? Tens uma visão muito limitada. Por mim podes substituir a palavra por Mundo. Com letra grande...

  2. Blogger ITM disse:

    Caro Vítor,
    deixa que não entre em polémica e aceita que te responda aqui. O que pretendi vincar é que, existindo de facto dois valores em confronto na legislação sobre aborto (valores graves ao ponto do aborto mercer tutela penal e não civil), o legislador não deve, quanto a mim, esquecer essa dualidade. Claro que ao criar excepções está a privilegiar a defesa da mulher, e, nesse sentido, em certos casos, a lei aceita que a vida do feto seja danificada irremediavelmente. Não é isso que me interessa. O grave na nova excepção é que o legislador perdeu, julgo eu, de vista o equilíbrio, a atenção delicada aos dois valores em confronto. Excedeu-se em favor de um sem razão para tal. Quanto aos exemplos que dás, são reais, dramáticos, e infelizmente conheço muito bem um caso dentro de um dos exemplos apontados. A opção foi inevitavelmente o aborto. A mulher, minha amiga, essa está viva, bem de saúde, ninguém a julgou (nem tinha por que o fazer) e não vive num país de papões. Um beijinho e felicidades nas subidas...

  3. Blogger Vìtor Matos disse:

    Minha cara ITM,
    Posso não concordar, mas compreendo quem pelos seus valores, sobretudo religiosos e morais, coloque a questão do aborto da maneira como colocas. Não sei se eu próprio seria capaz de viver tranquilo com a ideia de ser cúmplice num aborto. Mas não me parece que tenhamos de impor as nossas convicções a toda a sociedade. O legislador não perdeu a noção do equilíbrio, porque se decide não penalizar a mulher, deve dar condições para que os abortos não sejam feitos em más condições. Porque continuarão a ser feitos. Para o ser humano, o conflito entre o dever ser e o ser será eterna, mas neste caso a realidade é como é, e entre dois males deve escolher-se o menor. A minha questão é que quando se invoca o argumento da vida desde a concepção, aí quem o defende tem de ir até ao fundo de forma radical, porque uma vida é uma vida em qualquer circunstância, desde a violação à má formação. Obrigado pela tua resposta. Bons cortes e um beijinho