Energia construtiva: a política do futuro
Pode haver mais algum, mas em Portugal ainda só conheci um político dos partidos de poder que já percebeu isto: a política em rede é o futuro. Aqui, neste vídeo, Michelle Obama, mostra como se faz. Barack já tinha mostrado como se devia fazer, na sua campanha: criou uma rede enorme de apoiantes, mobilizou-os, envolveu-os, e agora mantém um contacto regular com eles através da net e do que resta das suas organizações locais. Assim, quem sabe se precisará assim tanto do Partido Democrata quando a hora da reeleição chegar?
A campanha de Obama não tratou apenas de convencer as pessoas. Tratou de as envolver. A experiência dele como organizador comunitário foi essencial. A equipa trabalhou o resto. Obama é um networker. E percebe que a energia gerada pela sua campanha é para não se perder na base, seja dos apiantes individuais seja nas pequenas comunidades ou nos bairros das cidades. A ideia é gerar voluntariado para que cada cidadão faça alguma coisa pelos outros. Aqui a família Obama dá apenas o exemplo. Demagogia e marketing? Não só. Energia. E trabalho em rede.
Se visse em Portugal um político a organizar-se assim, votava nele. Mas os políticos portugueses gostam de pairar. O seu networking é com as secções do partido e amigos de ocasião que lhe dão votos, num sistema de cobranças e pagamento de favores para cima e para baixo.
Mas no futuro a política vai ter de passar por isto: organizações em rede, pouco ou nada hierarquizadas, como catalizadores daquela energia que serve para que cada um de nós faça alguma coisa pelo país, para que depois o país faça alguma coisa por nós. Quem gerar este tipo de energia positiva, ganha e ajuda-nos a ganhar.
A campanha de Obama não tratou apenas de convencer as pessoas. Tratou de as envolver. A experiência dele como organizador comunitário foi essencial. A equipa trabalhou o resto. Obama é um networker. E percebe que a energia gerada pela sua campanha é para não se perder na base, seja dos apiantes individuais seja nas pequenas comunidades ou nos bairros das cidades. A ideia é gerar voluntariado para que cada cidadão faça alguma coisa pelos outros. Aqui a família Obama dá apenas o exemplo. Demagogia e marketing? Não só. Energia. E trabalho em rede.
Se visse em Portugal um político a organizar-se assim, votava nele. Mas os políticos portugueses gostam de pairar. O seu networking é com as secções do partido e amigos de ocasião que lhe dão votos, num sistema de cobranças e pagamento de favores para cima e para baixo.
Mas no futuro a política vai ter de passar por isto: organizações em rede, pouco ou nada hierarquizadas, como catalizadores daquela energia que serve para que cada um de nós faça alguma coisa pelo país, para que depois o país faça alguma coisa por nós. Quem gerar este tipo de energia positiva, ganha e ajuda-nos a ganhar.
Etiquetas: Metam os olhos no que o Obama faz bem feito